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Homoerotismo feminino na lírica grega arcaica: a poesia de Safo
Desde a Época Helenística até aos nossos dias, a singularidade da poesia de
Safo revelou-se um tema controverso, não apenas pelo carácter fragmentário dos
textos ou devido à escassa informação sobre a sua praxis no contexto da lírica arcaica
grega, mas também por nela aparecer configurada a primeira expressão literária
de homoerotismo feminino, que as línguas modernas designam por “lesbianismo”
ou “amor sáfico. Se bem que inquestionavelmente anacrónicos e imprecisos, esses
termos dominam, hoje, a linguagem sobre a homossexualidade feminina, convertendo a poetisa de Lesbos num ícone singular da moderna conceptualização do amor
entre mulheres
Frederico Lourenço, Poesia Grega, de Álcman a Teócrito, Lisboa, Livros Cotovia, 2006, 175 pp. [ISBN: 972-795-156.2]
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O prólogo na tragédia euripidiana
Doutoramento em LiteraturaNa tragédia euripidiana, o “prólogo” tem constituído, desde a crítica
aristofânica até aos nossos dias, um locus classicus de controvérsia e discussão. O
centro da problemática gravita em torno da variedade formal e da multiplicidade de
funções que a ‘primeira parte’ da tragédia granjeou nas peças do último grande
poeta trágico ateniense. Na poiesis da tragédia euripidiana o prologos, enquanto espaço
liminar do drama, é, estrategicamente, explorado como a primeira fase de
‘construção’ do mythos trágico, revelando um processo poiético laborioso que visa,
por um lado, enquadrar uma reconfiguração dramática da acção na estrutura
tradicional do género, e por outro lado, ‘construir’ novas formas de «afectar» o
espectador/leitor. Sem descurar a totalidade orgânica da obra, os prólogos
euripidianos procuram adequar os seus princípios técnico-compositivos às
exigências específicas de um género vocacionado para o «teatro».In Euripidean tragedy, the “prologue” has represented, since Aristophanic
critic up to the present, a locus classicus of controversy and discussion. The questions
raised concerned the formal variety and the multiplicity of functions assigned to the
“first part” of the tragedy, in the works of the last great Atnenian tragic poet.
Within the poiesis of Euripidean tragedy, the prologos, regarded as the dramatic
threshold, is strategically exploites as the first stage of the “construction” of the
tragic mythos, thus revealing a laborious poietic process that aims, on the one hand,
to frame a dramatic reconfiguration of the action within the tradicional genre
structure, and, on the other hand, to create new ways of «affecting» the
spectactor/reader. Without either neglecting the work’s organic wholeness,
Euripidean prologues seek to reconcile their composicional principles to the
specific requirements of a theatrically oriented genre.
I
Ésquilo, Oresteia (ed. bilingue). Estudo e tradução de Jaa Torrano, São Paulo, Ed. Iluminuras, 2004, 3 vol. [ISBN 85-7321- 204-7, 85-7321-205-5, 85-7321-206-3]
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Teofrasto. História das Plantas. Tradução portuguesa, com Introdução e Anotação de Maria de Fátima Sousa e Silva & Jorge Paiva, Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra/ Annablume, Série “Diaita: Scripta & Realia”. 2016. 459 pp. ISBN 978-989-26-1192-1; ISBN Digital: 978-98926-1193-8; Doi: http://dx.doi.org/10.14195-989-26-1193-8.
Esta obra, que apresenta a primeira tradução portuguesa da História das plantas, de Teofrasto (c.371-286 a.C.), resulta da colaboração de dois Professores da Universidade de Coimbra, uma helenista e um botânico, por forma a garantir uma tradução rigorosa do original grego, anotações de cariz científico fidedignas e índices precisos dos nomes (gregos e latinos, acom-panhados da respetiva tradução) das plantas, de animais e vegetais, e ainda de topónimos. (...
Sobre o relato da Viagem de Fernão de Magalhães
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Marta Várzeas, Silêncios no Teatro de Sófocles. Lisboa, Edições Cosmos, 2001, 146 pp. [ISBN 972-762-210-0]
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Carmen Chuaqui, Ensayos sobre el Teatro Griego. México, Cuadernos del Centro de Estudos Clássicos, 47, Universidade Nacional Autónoma de México, 2001, 136 pp. [ISBN 968-36-9187-0]
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Jacyntho Lins Brandão, A Poética do Hipocentauro. Literatura, sociedade e discurso ficcional em Luciano de Samósata. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2001, 369 pp. [ISBN 85-7041-222-3]
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